é que se gosta errado
que se aprende errado
e faz-se tudo errado
depois a gente fica de longe observando
e até chorando
arrependida não, mas pensativa se as coisas
seriam assim, sem sentido, se nada disso tivesse acontecido
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Posso te fazer uma pergunta?
Entre nossas pernas não tinha nada além de tesão, gemidos, e a cor vermelha.
por isso que eu fui embora.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
sobre ex-critos
é na madrugada que percebo a falta que você não me faz.
o que lamento é não acordar pelo meio da noite e poder folhear teus livros,sentir com as mãos a textura dos teus escritos em cadernos velhos... mesmo que eu não leia nada.
Os dedos passeiam enquanto eu fecho os olhos. e tua letra, mesmo que eu não a veja, me encara boba observando aquela cena: alguém virando as páginas lentamente, sem interesse nenhum de ler nada, só sentir o que está escrito.
o que lamento é não acordar pelo meio da noite e poder folhear teus livros,sentir com as mãos a textura dos teus escritos em cadernos velhos... mesmo que eu não leia nada.
Os dedos passeiam enquanto eu fecho os olhos. e tua letra, mesmo que eu não a veja, me encara boba observando aquela cena: alguém virando as páginas lentamente, sem interesse nenhum de ler nada, só sentir o que está escrito.
conchinhas são legais. conchinhas não são legais.
e a gente dormia de olhos abertos com medo de tudo acabar e não termos visto nada.
dormiamos abraçado, de conchinha, ele cheirando meu cabelo e esfregando o pau na minha bunda, como um carinho.
quando o braço dele pesava sobre meu corpo e a minha perna dormia-dormente era a hora que mais dava vontade de beber água.
cautelosamente eu brincava de desfazer conchinhas sem acordá-lo.
ele ainda dormindo se mexia e virava pro outro lado.
eu levantava,abria a janela,bebia água, voltava para a cama e ficava do lado da parede sem me incomodar, já que ela não tem braços.
dormiamos abraçado, de conchinha, ele cheirando meu cabelo e esfregando o pau na minha bunda, como um carinho.
quando o braço dele pesava sobre meu corpo e a minha perna dormia-dormente era a hora que mais dava vontade de beber água.
cautelosamente eu brincava de desfazer conchinhas sem acordá-lo.
ele ainda dormindo se mexia e virava pro outro lado.
eu levantava,abria a janela,bebia água, voltava para a cama e ficava do lado da parede sem me incomodar, já que ela não tem braços.
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