quarta-feira, 12 de setembro de 2012

sobre ex-critos

é na madrugada que percebo a falta que você não me faz.
o que lamento é não acordar pelo meio da noite e poder folhear teus livros,sentir com as mãos a textura dos teus escritos em cadernos velhos... mesmo que eu não leia nada.
Os dedos passeiam enquanto eu fecho os olhos. e tua letra, mesmo que eu não a veja, me encara boba observando aquela cena: alguém virando as páginas lentamente, sem interesse nenhum de ler nada, só sentir o que está escrito.

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